quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Armas



Até o início do século XIX, as armas pequenas e mais modernas estavam nas mãos dos europeus, que as possuíam. A arma típica aqui no Brasil era o mosquete de pederneira, carregado pela boca e com cano de alma lisa, que era também manufaturado pelos ferreiros dos povoados africanos. O mosquete era uma arma assustadora para quem a ouvia pela primeira vez. Mas o seu alcance não chegava a atingir os cem metros. Demorava pelo menos um minuto a carregar a arma entre cada disparo. Até mesmo em tempo seco, três disparos em cada dez falhavam e com tempo úmido os mosquetes não funcionavam. Um arqueiro hábil ainda disparava mais rápida e certeiramente e com uma menor distância. A sua inferioridade manifestava-se apenas na capacidade de trespassar as armaduras.
As armas usadas pelas tropas na guerra dos Farrapos, onde Osório também participava, eram imbatíveis. Nos combates a cavalo usavam trabucos, pistolas e espadas. A cavalaria usava principalmente a lança, enquanto, a artilharia empregava canhões e obuses tomados dos inimigos (ou fornecidos por uruguaios). Na batalha de monte Caseros as armas brancas eram utilizadas, como eram sempre nas demais batalhas. Terçados, sabres de generais, a lança modelo 1844 e, na marinha, chuços de abordagem, machadinhas e sabres de abordagem continuam em uso sem maiores mudanças. Os sabres da guarda nacional, continuaram a ser parecidos com os do exército. No inicio da guerra do Paraguai, a preferência foi usar armas de fogo mais ágeis e eficientes. Os armamentos citados foram usados pelos combatentes nas guerras em que o valoroso Marechal participou, porém, principalmente, este mais usufruía da lança e a espada, que por sinal eram as principais armas que dispunha o combatente montado para fazer frente ao inimigo.
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escrito por Caroline Taborda
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